Quarta-feira, 30 de Abril de 2008

Sábado estragado

Já tinha eu planos para ir às festas lá da terra este fim de semana (1-4 de Maio, Amoreiras-Gare, apareçam que vale a pena - a mim é que não me apetece fazer scan ao programa das mesmas... mas vão aqui que ele está lá escarrapachado1. Pelo menos por enquanto), quando um dos mais maravilhosos departamentos da minha fantabulástica faculdade (o DMat, ou, trocando por miúdos, o Departamento de Matemática) decidiu marcar-me um teste no sábado.
E, para melhorar ainda mais a coisa, num sábado às 15h.
Sinceramente, estou farto e cansado de me andarem a lixar a minha vida pessoal... será que eles levariam a mal se eu lhes começasse a lixar a vida pessoal deles? Ond'é que eu guardei o contacto da ETA, mesmo...?




1- Será que esta palavrita vai ser banida tendo em conta o novo Acordo Ortográphico?

Domingo, 27 de Abril de 2008

Déjà vu

Andava eu tão contente por ter conseguido algo que não julgava capaz... e tão depressa se transformou em "mais do mesmo".
Bom, lembro-me de vos ter dito quando consegui a aprovação na carta. Pois bem, depois deste tempo passado, continuo sem guia, nem carta, sem nada (só com o papel que diz que fiui aprovado no teste prático).
E isto faz-me pensar nos tempos em que ia à escola de condução ter aulas teóricas sem poder assinar (ou seja, acabei por ter p'raí umas cinquenta aulas de código... e só assinei as trinta obrigatórias. Mas antes sobrar que faltar, não é por aí que o gato vai às filhoses - e o raio dos ditados que nunca mais acabam...), em que ia lá, quase todos os dias, levar com duas horas de coisas que eu já sabia (a maioria...) e sem poder adicioná-las ao número de aulas necessário para ir a exame de código.  E agora... vamos lá a ver se também vou estar um mês à espera da guia para poder ir buscar o meu carro à terra... e ver se não me mato pelo caminho.
Enfim... só a mim.

Sexta-feira, 18 de Abril de 2008

Sabedoria Floydiana (III)

Acho que há aqui muito que tem a ver comigo. E, se calhar, mais do que o que eu penso...

"A restless eye across a weary room
A glazed look and I was on the road to ruin
The music played and played as we whirled without end
No hint, no word her honour to defend

I will, I will, she sighed to my request
And then she tossed her mane while my resolve was put to the test
Then drowned in desire, our souls on fire
I led the way to the funeral pyre
And without a thought of the consequence
I gave in to my decadence

One slip, and down the hole we fall
It seems to take no time at all
A momentary lapse of reason
That binds a life for life
A small regret, you won't forget
There'll be no sleep in here tonight

Was it love, or was it the idea of being in love?
Or was it the hand of fate, that seemed to fit just like a glove?
The moment slipped by and soon the seeds were sown
The year grew late and neither one wanted to remain alone

One slip, and down the hole we fall
It seems to take no time at all
A momentary lapse of reason
That binds a life to a life
The one regret, you will never forget
There'll be no sleep in here tonight"


Engendrado por Nettwerk van Helsing às 19:58
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Segunda-feira, 14 de Abril de 2008

Eu estive lá



É sempre bom estar-se nos sítios onde se faz história. Aliás, é sempre bom ver-se história.
História porque nunca tinha engolido dois BigMac's inteiros1. Com caixa e tudo2.
História porque nunca tinha entrado num estádio com o marcador já inaugurado.
História porque nunca tinha ido à bola de graça3 - e esse é mesmo o único factor positivo da coisa.
História porque há 54 anos que os estudantes não davam uma abada destas áquele grupo de jogadores que continua a insistir que lhe chamem equipa.
A sério... é bom ver história ser feita mesmo à nossa frente.




1- À velocidade que os ingeri, mais pareceu, realmente... mas ainda não tenho boca de charroco. Ainda. Se bem que espero não vir a ter.
2- Isto é capaz de não ter sido bem assim. Porém, mais uma vez, à velocidade que os comi... não me admirava nada. É o que dá a malta atrasar-se e andar perdida por Lisboa.
3- OK, OK, não é a primeira, que de vez em quando lá ia ver um joguito do Amora à pala. Mas pronto... se quiser ser realmente correcto, pode-se dizer que foi a primeira vez que fui ver um jogo da I Divisão à borla.

Engendrado por Nettwerk van Helsing às 08:27
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Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

Prova superada!

Quem diria que uma coisa que começou aos soluços1, que deu buraco pelo meio e que esteve bem perto de se transformar em algo cujo melhor nome que se lhe poderia dar seria um monte de estrume, acaba em sucesso? Bom... neste momento, só me apetece dizer isto:

Ou seja...
... sim, já tenho a carta de condução2. Foi preciso deixar chegar mesmo aos últimos dias... mas acho que só funciono razoavelmente quando sou pressionado.







1- Estranho... pensei ter feito um post sobre o início desta aventura. Enfim, estou (ainda) mais parvo do que o que eu pensava.
2- Mentira, ainda não a tenho... mas hão-de ma fazer, senão, está o caldinho entornado.

Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

TV

Quinta-feira, dia 17 de Abril, o grupo "Cantares da Serra", oriundo de São Martinho das Amoreiras (ou seja, lá do meu sítio) vai actuar ao programa Fátima, da SIC. Se fosse a vocês, arranjava modo de assistir, porque vai ser mesmo o ponto alto do programa (sim, porque o resto, enfim...).
... e pode ser que, com um bocadinho de sorte, eu também lá apareça.

Quarta-feira, 2 de Abril de 2008

(mais uma) Intifada

Cheira-me a mim que vou ter de começar uma guerra contra estes telemóveis:

E por um simples motivo.
...
Porque tocam música.
Sim, eu sei, hoje em dia todos eles o fazem (até o meu...!), mas estes são uma praga.
E porquê este modelo (e os semelhantes), mais especificamente?
Bom... lembram-se dos tempos em que a malta andava nas ruas com um rádio na mão, com a música em altos berros? E dos carros que passavam por nós, com o volume do carro no máximo?1
Pois... a malta que usa estes brinquedos, basicamente, faz o mesmo. Hoje consegui presenciar uma situação brilhante.
Autocarro que fazia o trajecto Morgada - Setúbal, perto das 12h30. Entrei no mesmo, fui para o meu lugarito preferido (por cima das rodas traseiras - vá-se lá saber porquê... mas também não interessa) e comecei a escutar, vindo de trás de mim, uma cacofonia de sons, à primeira vista sem sentido; porém, após uma análise mais aprofundada, vim a descobrir que era música, mesmo. Axé, possivelmente, ou outro estilo brasileiro (isto dado, possivelmente, ao dono do dito aparelho ser dessa proveniência - mas isto foi mais dedução que outra coisa).
Mais à frente, entrou uma miudita, que foi sensivelmente para a mesma zona do autocarro em que se passava esta narrativa (ou, como lhe chamava o saudoso jornalista e treinador de terras de Vera Cruz2 e poeta do futebol João Saldanha, a zona do agrião). Por estas alturas, o axé ia sendo substituído, por vezes, por um ou outro kuduro - cá me parece -, mas nada de muito sério. Eis senão quando a dita miúda retira do bolso o seu Nokia e... mete a música a tocar em alta voz, brindando-nos com uma kizomba. Sim... até parecia competição: dois telemóveis, dois Nokias 5200 ou 5300 (nunca os consegui distinguir) a tocarem duas músicas diferentes ao mesmo tempo.
Eu confesso, e tenho de fazer aqui um mea-culpa: estive quase para pegar no meu Nokiazito e a fazer o mesmo, e brindar toda a gente com um David Bowiezito, ou um Fatboy Slim, ou (claro...) um Pink Floyd, mas acabei pror não o fazer. Principalmente porque tinha ficado sem bateria cinco minutos antes, mas ficou a intenção. O que vale é que o despique acabou por durar apenas umas três ou quatro paragens, pois a dita miúda saiu do autocarro ao fim desse tempo. E lá fui eu a ouvir o Axé do outro até chegar ao meu sítio de descida, enquanto olhava uma última vez para ele e para o aparelho que tinha na mão, e... acho que, se os olhares matassem, haveria menos uma pessoa no mundo. Quer dizer... uma não, duas.3
Por isso... pronto, é a Intifada. Vou já buscar uma bomba, encontrar um desses espécimes e dinamitá-lo. E os que encontrar.
Ou algo parecido.




1- Esta situação arrastou-se até aos dias de hoje. Para grande mal dos meus pecados.
2- Acho que, num post meu, nunca tinha feito referência a tantas coisas relacionadas com o Brasil. Enfim... calhou.
3- Eu não sou mau rapaz. A sério. Não julguem à partida um gajo que não conhecem. Ou algo assim parecido.

Terça-feira, 1 de Abril de 2008

Havia de ser político

Hoje, só disse mentiras.

Engendrado por Nettwerk van Helsing às 23:33
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