Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2006

Já me apanharam...

Gostava muito de poder dizer que este "já me apanharam" estava relacionado com os árabes e que estes já me tinham feito ameaças de morte. Infelizmente, não é nada disso. Sou demasiadamente insignificante para eles. No entanto, fui vítima de outro factor, não menos nefasto para o mundo em geral: uma corrente.
Correntes, sabem bem ao que me refiro... aquelas coisas que mandam para os mails com textos incrivelmente deprimentes, a dizer no fim "manda a 10 pessoas ou o teu desejo não se irá realizar", que depois passaram para os telemóveis e, finalmente, transitaram para os web-logs... será que essa gente na sabe o que há-de fazer ao tempo? Ou virá a origem destes elementos da criançada que dá pelo nome de "pitas"? Enfim... não sei nem me interessa: é um mistério que não me interessa desvendar.

Então e a corrente, hein?

Pois... enviada pelo companheiro bloguista skeptikal lá das bandas do Vagamente Abstracto!, apenas me cativou porque faz uma pergunta tão simples como "Quais são as cinco coisas mais irritantes sobre ti?" E... bom, isto foi o que encontrei:

1. adoro atirar o meu Discman ao chão (convém fazer a ressalva que o meu Discman está constantemente ligado à corrente, e eu passo a vida a tropeçar no catano do fio);

2. adoro gastar dinheiro em livros absolutamente inúteis para a minha aprendizagem (tipo... "Calvin & Hobbes" - lá foram mais 10€€ embora hoje...);

3. bom... a sabedoria inútil a que todos chamamos de "cultura geral", sabem? Pois... estou cheio dela;

4. adoro ver os comboios a passar por mim, ou a toda a velocidade, ou parados na estação (não é bem como o "bibota de ouro" Fernando Gomes um dia disse, que "[marcar golos] é como ter um orgasmo"... mas é um daqueles prazeres parvos e inexplicáveis que todos temos);

5. sou calado e introvertido (esta está só mais para encher... porque não me lembro de mais nada. Talvez amanhã me lembre...).

Bom... agora tenho de mandar isto a outros cinco infelizes contemplados, n'é? OK... então escolho:

1. Confissões de uma jovem surda, da mafaldasofiafreire;

2. Listen to the silence, do filipe_vilhena;

3. Quimica da Vida, da caramela;

4. Silent voices echoes in my brain, da brzq;

5. MoonlightWolf, da moonlightwolf.

Bom, agora que já fiz o que estava no meu alcance para propagar esta praga... vou-me suicidar.

Boas irritações.

Sábado, 4 de Fevereiro de 2006

(falta de) Mente aberta

Bom, nestas três semanas de ausência de posts, muita coisa aconteceu. Tivemos eleições presidenciais, nevou pelo país fora, o Benfica levou um enxerto "de pai a mãe" do Sporting... mas isso deu-me tanta vontade de comentar como ver um documentário sobre babuínos no canal Odisseia. Nos últimos dias, porém, finalmente ocorreu algo que me fez despertar a atenção. Algo relacionado com o tema que adoro rebater e criticar até ao infinito: a religião.
Parece que o mundo árabe está em polvorosa porque um diário dinamarquês, o "Jyllands-Posten", publicou caricaturas de Maomé, o profeta máximo do Islamismo;

caricaturas essas que foram reproduzidas por muitos lados da Europa, o que deixou ainda mais coléricos os já furiosos muçulmanos. Aparentemente, a questão nem é tanto por se caricaturizar a representação do Profeta... é por o representar, pois para o Islão, Maomé não é representável. A coisa já chegou a tais pontos que o governo dinamarquês já revelou que existe uma "fatwa" (ou seja, um édito religioso) contra as tropas dinamarquesas que estão no Iraque. Isto fez-me lembrar, aqui há anos, quando no "Expresso" apareceu uma caricatura de João Paulo II com um preservativo enfiado no nariz (relacionado com a política da Igreja em relação aos contraceptivos), que gerou alguma celeuma por estas terras católicas.
A minha opinião, no meio disto tudo? Sou a favor da liberdade de expressão, portanto vou-me colocar a favor dos caricaturistas. É que, do meu ponto de vista, a reacção muçulmana é uma perfeita idiotice pegada! Caricaturizam-se pessoas e sítios e ninguém levanta uma palha, até re riem se for preciso, mas caricaturiza-se um elemento religioso e cai o Carmo e a Trindade? Poupem-me! Não estou a dizer isto só porque se trata dos árabes: se a questão envolvesse cristãos (como a que referi anteriormente), a minha reacção seria absolutamente a mesma. Todos os tabus, todas as proibições sem sentido levantadas pelas religiões apenas merecem de mim o meu mais profundo desprezo. Por isso, tudo o que posso desejar é que haja cada vez mais iluminados a desafiá-las, a torcê-las.

Bons desenhos.

Descrição do paciente

Procurar disfunção

 

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