Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Personagem (I)

Eu conheço gente muito estranha. Querem um exemplo?
Um amigo meu hoje, supostamente, tinha um exame de Análise Matemática I (supostamente porque, bem... era preciso inscrição. Coisa que se esqueceu - ou lhe deu preguiça de fazer, escolham. Aquele gajo é assim), em Setúbal, às 9h. Ora, esse mesmo rapaz anuncia em casa que tem um exame... às 10h30. Sai de casa, apanha o comboio (o que, tendo em conta que costuma ir de autocarro, é logo indício de marosca)... em direcção a Lisboa. Que, só assim por acaso, fica para o outro lado. Mas tudo bem.
Tira bilhete de ida e volta para o Pragal, ainda a decidir se há de ir ao Fórum Almada, ou perder-se pela capital, compra o jornal na dita estação, e aí decide continuar em direcção a Roma-Areeiro. Saíndo em Entrecampos, esta personagem decide, na maior calma, passear à volta da estação, ver os metros a passar, dar um olhinho à Feira Popular e, passado um bom quarto de hora, voltar para a Margem Sul. Depois, chegando novamente ao Pragal, o jovem decidiu sair, para picar o bilhete! Mais algum tempo perdido, mas apanhando o comboio seguinte, lá chega à sua meta: casa. Em suma: mais de duas horas metido em transportes públicos (contando os deliciosos tempos de espera, sempre propícios a mirar as meninas que passam por nós, montadas nos seus saltos altos e a lançarem fragrâncias diversas)... para passar tempo. E o mais fascinante disto tudo é que... ele se dá comigo. Só mesmo gente desta...

Palavras para quê?

Eu só queria dizer que sou um idiota.

Pronto, já me sinto melhor.

Boa noite.

Engendrado por Nettwerk van Helsing às 02:18
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Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2005

...

Roubaram o meu coração.
Pronto. É só. Nem passou do primeiro dia (sim, porque, apesar de, pelas horas já ser um novo dia, continuamos no mesmo... adiante) sem aparecer um post do mais deprimente que podia haver, mas é verdade. O meu coração foi surripiado. E o mais grave é que já lá vão uns mesitos valentes, mais ou menos... desde fins de Setembro. Só que, como o outro (eu - se for muito complicado faço-vos um desenho) é um insensivel e nunca se tem queixado que falta aqui qualquer coisa - se dependesse dele, andávamos de bordel em bordel até nos dar uma macacoa qualquer, ou até termos idade a mais para podermos ter algum uso.

*tenta concentrar-se*

Ora, continuando, o outro é um insensível e não precisa de coração, coisa que não acontece comigo. Portanto, agora é que começou a doer, e como quando vamos a uma consulta, eu lá tenho de fazer as minhas queixas, sendo que até o efeito vai ser o mesmo do que se fossemos a uma consulta médica queixarmo-nos duma dor qualquer. Mas isso faz parte da óptima (?) medicina portuguesa.
Mas perguntarão vocês, se não se tiverem já fartado desta conversa de chacha: quem foi a ladra? Quem foi a culpada de tal crime? Bom, eu dizia-vos, mas depois ela era presa por roubo, e eu não estou muito interessado nisso.
(isto como piada foi muito mau... vamos lá tentar outra vez)
Bom, eu dizia-vos, no entanto se eu disser a rapariga ainda foge com medo de mim (a perspectiva de me ter à sua perna poderá ser deveras traumatizante para uma pobre donzela indefesa, mesmo que ela seja a maior criminosa da Margem Sul - e olhem que há muitas), o que, por enquanto, não me dava jeito nenhum. No entanto, posso adiantar que temos o mesmo trabalho (tentarmos passar de simples estudantes explorados por um Governo(?) de maricas e playboys, para engenheiros engravatados e prontos a aliviar, quem sabe, os mesmos maricas e os mesmos playboys das suas coroas ao fazermos programas eficientes para colocações de professores), o mesmo meio de transporte (o belo autocarro que faz a travessia Cacilhas-Setúbal em 45 minutos - valor estimado) e o mesmo concelho de habitação (o belo concelho do Seixal, à beira-lodaçal plantado). E isto é o que eu sei. Ah! E sermos ambos fechados(?), ou tímidos, ou seja lá o que for. Ou então é a relação caloira-veterano que...

... bom, já chega.
É por estas e por outras que acho que até o Hoji Fortuna tem textos e piadas melhores que as minhas. Adiante.
Ah! E boa noite.

Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005

"Ai, eu tenho um blog! Uber-1337!!!11111oneone"

Queria começar por demonstrar o meu contentamento em relação ao facto de neste momento, ter um blog.
Iupi.
Pronto, agora podemos continuar.

Não, agora a sério: o que deu a toda a gente para agora (sublinhe-se que este "agora" é desde há uns meses para cá) ter essa coisa chamada "blog"? E já agora: porguê "blog"? Porque é fofo? "Ai, eu tenho um blog, é tão giro!!!!" O nome completo (creio) é "web-log", portanto, a coisa mais lógica seria chamar-lhes "logs" mas NÃO!, é um blog. Para quê? Diferenciar dos logs dos bem-amados IRC e Messenger? Eu não sei, afinal quem sou eu para comentar este assunto? Enfim, adiante.

Voltando ao início: porque é que toda a gente tem um blog? Para exibir os seus dotes literários, a escrever toda a ideia que lhe aparece na mente (por exemplo, o que eu estou a fazer agora - mas a isso já lá iremos), exporem os seus ideais politico-revolucionários, gozarem com aquela gente que adora perseguir pitas (assunto que, muito provavelmente, me dará bastante pano para mangas aqui) ou pura e simplesmente exprimirem o seu ódio em relação a clube A, a raça B ou marca de gelados C? Não vou procurar uma resposta, eu cá não sou psiquiatra para conhecer a mente dos outros (quando ainda por cima nem conheço a minha muito bem...); eu cá só sou perito em lançar perguntas. Mas, se alguém me puder matar estas questões, faça o favor e mate-as. Não, a sério: extemine-as. Eu agradeço.

Para finalizar, tendo em conta que nós (eu e eu - também será discutido mais adiante. Espero eu) acabámos de fazer o que criticámos nas linhas acima, não coloca muita credibilidade quer no autor, quer no texto. MAS POR ALGUMA COISA ESTA COISA SE CHAMA "AS DISFUNÇÕES MENTAIS DE NETTWERK VAN HELSING"!! Já agora o tema do nome também poderá ser debatido mais para diante. Mas só se pedirem. Com jeitinho.

Engendrado por Nettwerk van Helsing às 21:45
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