Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007

Fifada do dia (XI)

"Faca uma pergunta. Em espanhol. Aqui as perguntas sao feitas em espanhol. Ou em galego"

António Leonardo Gonçalves


Engendrado por Nettwerk van Helsing às 11:30
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007

Fifada do dia (X)

"Depois desta aula, vocês vão ser iluminados. Vão ter uma áurea na vossa cabeça."

António Leonardo Gonçalves


Engendrado por Nettwerk van Helsing às 11:07
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Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

Um grande final - versão 1.0.325

Para quem não se lembra (ou ainda não era do tempo) deste post, resolvi entrar nesse arquivo de parvoíces que é o YouTube, e ir buscar este pedacinho da série. Acabei por encontrar mais do que pretendia, mas, mesmo assim, aqui fica, até mesmo para se perceber um bocadinho do contexto.


Escusado será dizer que esta é uma das minhas séries preferidas de sempre... Ah!, e se as caras vos parecerem familiares, é porque são mesmo: O Capt. Blackadder é esse mesmo, o Mr. Bean, e o Ten. George é, apesar de ter uma carinha mais límpida, o Dr. House.

Bons vídeos,
NvH - No dialecto da ESTSetúbal, Fifas na é náizz!

Engendrado por Nettwerk van Helsing às 12:06
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Domingo, 18 de Novembro de 2007

E agora para algo completamente diferente...

Chegou o frio, pois então.
Finalmente, sabe bem passar os tempos enroscado numa manta, frente ao televisor, a ver um bom filme, ou uma bela série...
E, nem mesmo a calhar!, veio-me cair debaixo do olho uma simples caixinha...

... que lá dentro, continha estes DVD's:

Pois é... todos os 45 episódios que passaram, há meses, na RTP Memória (e que eu nunca consegui ver) dos (pode-se dizer assim) antecessores dos Gato Fedorento, com sketches absolutamente fora de série, como "Dead Parrot", "The Ministry of Silly Walks" ou "The Spanish Inquisition" (que não é só um sketch, são três). Eu podia meter aqui uns clips, ou meter uma explicação para os menos entendidos na matéria sobre o que é "Monty Python"... mas não tenho tempo. Já tenho o primeiro DVD no leitor, a manta a postos em cima do sofá, e os snacks em cima dum banco, ao lado. Durante os próximos dias nem vou sair do sofá (por isso, não esperem posts meus)!

Boas seranadas,
NvH - Io-io, io-io...

Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007

Fifada do dia (IX)

"Num filme de ficção científica, se vir lá um terminal, eu deixo de acreditar. Quer dizer, é difícil de acreditar quando se vê terminais, havendo hoje em dia plasmas."

António Leonardo Gonçalves


Engendrado por Nettwerk van Helsing às 11:33
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Terça-feira, 13 de Novembro de 2007

Capital do diesel

Aproveitando a minha folga de sexta-feira passada (abençoada seja a espanhola, que por mais má professora que seja, às vezes tem umas baldas 5 estrelas), fiz um desvio que já tinha intentado há muito, e fui dar uma vistinha de olhos ao Barreiro.
Porquê o Barreiro?
Bom, como já demonstrei, há alguns posts atrás (e especialmente se fossem seguir os links que eu tenho do lado direito), eu sou um fã da ferrovia, e, caso não saibam, o Barreiro foi um dos (se não o) pontos nevrálgicos mais importantes da rede ferroviária portuguesa (tanto que existe uma locomotiva baptizada como "Cidade do Barreiro") ao ponto da cidade ser conhecida como a "Capital do Diesel".
E foi disso mesmo que fui à procura.
E, quando cheguei ao término da viagem, no km 0 da linha do Alentejo1 - ou seja, na estação intermodal do Barreiro - vi uma estação cujo fulgor de outras eras era, apenas e só, uma distante memória.

Denota-se o passeio gasto, dos milhões de pessoas que passaram pelas plataformas da estação, gente rumo á terra, para passar as férias de Verão, ou o Natal, junto da família que ficou no campo, gente que vem, cheia de pressa, cansada de um dia de trabalho e desejando chegar a casa rapidamente, gente que decidiu aproveitar um ou dois dias de férias para ir passear para outras bandas... Daqui partiam os Directos e os "Ónibuses" rumo ao Algarve, até ao Alentejo, depois os Rápidos, Directos, Semi-Directos e os Regionais, até aos InterCidades, InterRegionais e Regionais...
E o tempo foi passando, e outra alternativa se criou. E uma estação deste tamanho...

... hoje em dia, para além dos Urbanos da Linha do Sado, tem um mísero regional por dia para Beja.
No entanto, não foi apenas por aqui que me quedei.
A cidade do Barreiro é servida por duas estações, Barreiro, e Barreiro-A (bom, se formos realmente correctos, três estações, que o Lavradio faz parte do Barreiro. E se quisermos ser ainda mais correctos... duas estações e um apeadeiro, porque o Barreiro-A é apeadeiro... mas perco-me em especificidade). E junto aos edifícios do Barreiro-A, nas linhas de resguardo, encontra-se este panorama:

Muito material circulante encostado, à espera de destino. Muito material com história, muito material que se fartou de traccionar composições para cá e para lá, de Norte a Sul do país, e que, neste momento, tem futuro incerto. Algumas das suas companheiras de sorte (ou, diria mesmo, "infortúnio") foram vendidas a empreiteiros - empresas que tratam de construir ou arranjar troços da rede ferroviária - , ou vendidas a outros países - ainda a semana passada partiu mais uma remessa de locomotivas e carruagens rumo à Argentina - ou mesmo... desmontadas, ou derretidas.
Gostava de as ver a funcionar, a fazer serviço novamente, mas infelizmente, muito pouco daquele material é capaz de se mover pelos seus próprios meios. Para as fazer funcionar novamente seriam precisos investimentos chorudos, e a CP não está para aí virada, que o diesel tende, com o tempo, e com as electrificações das vias, a ser cada vez menos preciso... e o material, já mesmo antes de ser encostado, já não era do mais fiável.
Andei pelo meio daquelas locomotivas, automotoras e carruagens a tirar fotografias (não completamente à vontade, mas basta uma credencial da REFER para nos deixarem em paz), que não reproduzo aqui para não entupir o web-log, e a desejar que o tempo voltasse atrás e que me fosse possível vê-las quando ainda eram funcionais, e andar dentro daquelas carruagens tão diferentes das de agora, em que nos era permitido viajar com a janela aberta, e ir levando com o vento na cara, a olhar lá para fora sem se ter um vidro pela frente...
Ficam as memórias...

Boas melancolias,
NvH - Procuram-se horas de sono.





1- Dantes, era aqui o início da linha do Sul, que ia por Casa Branca, Beja, Funcheira, Tunes, Faro e terminava em Vila Real de Santo António, enquanto que o troço ferroviário entre o Pinhal Novo e a Funcheira, passando por Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola, era conhecido como Linha do Vale do Sado. Agora, a Linha do Sul começa em Lisboa, depois de Campolide, e vai até Tunes, enquanto a linha do Alentejo segue hoje os trilhos da antiga Linha do Sul, terminando na Funcheira. Úm bocadinho de cultura geral, coisa que nunca fica mal a ninguém...

Engendrado por Nettwerk van Helsing às 10:24
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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007

Macaquinhos no sótão

Existem muitas coisas que eu não percebo (aliás, tem sido bem patente, pela quantidade de posts que começo a afirmá-lo), e desta vez, não vai ser excepção. Há uma coisa que não percebo. Mas não percebo mesmo. Vê-se em todo o lado que é condenável, que é má educação, que é isto e aquilo, mas... a sério, se alguém sabe, que me diga a resposta a esta minha pergunta existencial:
Qual é a maneira politicamente correcta de se tirar macacos do nariz?
A sério... é que eu não faço a menor ideia. É uma das coisas que me dá maior prazer é meter lá o dedo e retirar de lá um pedaço de muco solidificado (vulgo "macaco") e que me estava fazendo impressão há X tempo... mas sou capaz de olhar em redor e ter vinte ou trinta pessoas a dirigirem-me um olhar reprovador...
Porquê? É assim uma coisa tão moralmente inaceitável limpar-se as "fossas nasais" quando se sente que a coisa está algo cheia? E... há alguma regra de etiqueta que o proíba? E, se sim, como se deve proceder? Deixá-los acumular até que isto entupa tudo e não se consiga respirar? Ou há um modo "VIP" de o fazer?
No entanto, eu começo a ter a impressão que a gente fina da nossa sociedade não tem ranho, e por isso não tem esse problema. Alguma vez alguém os viu assoar-se, pelo menos (já nem falo em enfiar o dedo no nariz, que isso já se sabe)? Ou mesmo estarem constipados? É que poucas vezes se fala das doenças do jet-set (sem ser os "males de amor"... bem, eu nem me vou alongar aqui), ou se ouve dizer que "a Tia de Cascais #23 está adoentada, com uma constipação". Nunca! Uma constipação é doença de pobre, caneco! O que eles tem é gripes, pneumonias, agora constipações? Nunca na vida!...
...
... eu estava a falar de quê...?
...
Ah, é verdade. Tirar macacos no nariz. Pronto.
"concentra-te, tu consegues"
...
Bom, mas a verdade é que tirá-los é um acto perfeitamente natural, e sempre reprimido pela opinião pública. Mesmo aqui, nos PC's da internet dESTa merda, olhando pelas janelas, para o corredor, em menos de 5 minutos já vi duas pessoas a passarem e a procederem à limpeza... Qual é o mal?
Só porque a Biazinha Rebelo Pinto ainda não escreveu um livro a respeito de tirar os ditos?
larga o jet-set, senão nunca mais sais daqui...
...
Hmn.
Bom, chega.

Boas limpezas,
NvH - Isto está complicado... muito complicado!

Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007

Iscas para a mesa do canto

Quem me conhece a sério, sabe que algum tempo da minha vida tem sido passado nas tascas lá da terra (o equivalente aos cafés da cidade, mas mais castiço) a conviver, a cantar e o mais (isto é que não se faz por cá - e, agora que penso nisso, ainda bem...). Por isso, é uma coisa catita ver um dos cafés que se situa próximo de mim ter um ambiente que... confesso, é algo remanescente das tascas lá de baixo.
O café tem nome, mas já se perdeu nas brumas do tempo (e num placar que foi retirado por via de obras e nunca reposto), e também não interessa muito, porque se fosse "Café Silva", "Café Sousa", "Café Xica da Silva", seria igual ao litro. Tem um horário de funcionamento algo estranho: das 6h30 às 20h. E, mais estranho ainda, é que às 6h30 já há gente para lá ir! Homens, claro, que aquilo não é café onde entrem senhoras. Ou, pelo menos, senhoras decentes. Aliás, não sei se alguém decente e no seu perfeito juízo teria coragem de transpor a porta de entrada no estabelecimento. Pode não ser pelo aspecto decadente, pelas paredes sujas ou pela fraca iluminação... mas partilhar um espaço com alguém que se levanta às 6h para ir se sentar a uma mesa e jogar dominó, ou sueca, com a sua mini ao lado... é capaz de ser um pouco, digamos, intimidante para quem venha de fora. E, antes que acusem de preconceituoso, e que me venham dizer "ah, e tal, os reformados precisam de algo para fazer", desde já quero fazer a ressalva: muitos dos usuais frequentadores deste (porque não?) antro, tem aparências de quem podia ainda trabalhar... e sabe-se lá se não o irão fazer, depois dumas minis, duma suecazita.
Um dos habituées do sítio, aparentemente calceteiro de profissão, andou a "bater numas pedras" perto do café que costumo frequentar (que sempre tem uma aparência mais "limpa"), e, numa tarde em que estava a trabalhar, e numa tarde em que eu estava lá sentado, vi-o muitas vezes ir ao balcão e buscar uma "média". Depois, posto o martelito de lado após um dia (ou seriam minutos?) de trabalho, lá se montou na sua bicicleta e partiu rumo ao café que aqui descrevi.
Só uma ideia das gentes que se vem pelas suas janelas, mas não creio que tenham ficado surpreendidos...

Boas suecadas,
NvH - Bom fim de semana!

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Procurar disfunção

 

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